Rattus norvegicus, a ratazana ou rato-castanho, ou simplesmente rato, é uma espécie de roedor originária do leste da Ásia (norte da China e Mongólia), mas actualmente naturalizada em quase todas as regiões povoadas do planeta, sendo a mais comum e conhecida de todas as espécie de ratos. Sendo uma das mais corpulentas espécies murinas, tem pelagem cinzento-acastanhada a acastanhada, até 25 cm de comprimento corporal e uma cauda com sensivelmente o mesmo comprimento do corpo. O macho pesa até 350 gramas, e uma ratazana fêmea, até 250 g, é considerada a espécie de mamífero com mais sucesso do planeta, após os humanos.
Ocorrendo em pequenos grupos, compostos por um macho e várias fêmeas, constrói abrigos em galerias subterrâneas escavadas no solo ou no interior de condutas, cavidades e outros espaços confinados em paredes e outras estruturas construídas. A criação selectiva da espécie produziu o rato de laboratório, um organismo modelo na investigação biológica, bem como diversas raças de ratos de estimação.
As ratazanas desta espécie têm comportamento noturno e são boas nadadoras, tanto na superfície como debaixo de água, e têm sido observadas escalando postes de metal redondos e afilados com vários metros de altura para alcançar dispositivos alimentadores de pássaros de jardim. Escavam com facilidade, construindo com frequência sistemas de tocas extensos e complexos.
Tal como acontece com outras espécies de roedores, R. norvegicus são transportadores e podem agir como vectores de um elevado número de patógenos, incluindo vários que podem causar doença em humanos, como a leptospirose, a estreptobacilose (a febre da mordedura do rato), a febre hemorrágica viral, a criptosporidiose, a febre Q e o síndrome pulmonar por hantavírus.
O controle dessa praga deve ser feita por profissionais treinados para determinar espécie e forma de combate com produtos e iscas aprovadas pela ANVISA para não impactar em outros animais que possam vir a comer ou ter contato com o corpo do roedor.
O rato-preto (Rattus rattus) é uma espécie de rato, também conhecida nas regiões Norte e Nordeste do Brasil por gabiru. Em áreas urbanas este rato possui hábitos noturnos. Um rato adulto tem entre 12,75 e 18,25 cm de corpo, mais 15 a 22 cm de rabo (sendo, assim, menor do que a ratazana). Mede cerca de 40 cm, possuindo cauda maior que o comprimento da cabeça e corpo, orelhas longas quase sem pelos e pés sem membranas interdigitais. As suas fezes são afiladas e são visíveis nas zonas onde habita.
O rato-preto é encontrado sempre em grupo, formado por 1 macho e 2 ou 3 fêmeas. Seu abrigo, onde também guarda seu alimento, é construído com o material que encontrar. Os ninhos são geralmente acima do solo nos sótãos, forros das casas, arbustos, sacarias, frestas de muros, armazéns, porões de navios e nas áreas portuárias.
Mede cerca de 40 cm, possuindo cauda maior que o comprimento da cabeça e corpo, orelhas longas quase sem pelos e pés sem membranas interdigitais. As suas fezes são afiladas e são visíveis nas zonas onde habita.
A sua alimentação diária é baseada em cerca de 15 a 30 g de legumes, frutas, cereais, raízes e pequenos insetos. Também consomem cerca de 15 a 30 ml de água por dia.
O rato-preto pode ser um perigo para a saúde pública visto que está associado a doenças perigosas como peste bubónica, tifo e toxoplasmose, por exemplo.
O controle dessa praga deve ser feita por profissionais treinados para determinar espécie e forma de combate com produtos e iscas aprovadas pela ANVISA para não impactar em outros animais que possam vir a comer ou ter contato com o corpo do roedor.